Os livros de Fernando de Barros

Fernando De Barros

Parei de emprestar livros de trabalho depois que perdi a trilha dos meus exemplares do autor Fernando de Barros (e nunca consegui recuperar!) “Elegância: Como o Homem Deve se Vestir” (1997) e “O Homem Casual: a Roupa do Novo Século” (1998), são as publicações mais importantes do gênero, verdadeiros manuais de estilo masculino em português que ajudaram a registrar a sua época mas já esgotados nas livrarias.

Ele inaugurou este tipo de cobertura no Brasil: ficou por 26 anos como editor de moda na revista Playboy, produzindo editoriais e capas _foi seu último emprego e lá trabalhou até seus últimos dias. Teve uma parceria criativa nos anos 1970 com Costanza Pascolato na revista Claudia Moda, também da editora Abril. Escreveu ainda sobre beleza na revista Cruzeiro, um dos mais importantes veículos de comunicação nos anos 1940 e 50.

Biblioteca: livro de história da moda masculina do jornalista Lula Rodrigues

Estive pouquíssimas vezes com ele em desfiles, pois eu ainda era muito novato e ele um senhorzinho (sempre muito simpático). O jornalista de moda era português e morreu em 2002 (pense que o SPFW assumiu esse nome somente em 2000 e antes disso havia o apenas o Morumbi Fashion).

Foi uma Fernanda que me pôs em contato com senhor Fernando de Barros de novo: a Fefe Resende, uma colega de 4ideias, dos fashion weeks da vida e que depois me iniciou nos estudos de consultoria de moda. Ela tem esse poder especial de conectar pessoas e ideias e, numa limpa na sua estante, deixou estes livros dele comigo… Desde que pudesse consultar se precisasse!

Estilista Mário Queiroz é pesquisador do assunto com vários livros publicados

O conteúdo eu já conheço de perto, pois serviu de base para a minha formação (informal) em moda masculina, mas fico feliz em ter eles de novo à mão, ao lado dos livros da própria Fefe, que ela publicou como Oficina de Estilo… Muitos chics meus amigos de trabalho!

PS: Para saber mais sobre Fernando de Barros: um perfil super completo sobre sua vida pessoal e profissional no Observatório de Imprensa e o obituário escrito por Erika Palomino na Folha de S.Paulo.

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