Perfumes nacionais: O Boticário

O Boticario

Fiz várias linhas do tempo com os melhores perfumes masculinos nacionais, começando com os das principais marcas: Natura e O Boticário.

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A indústria brasileira evoluiu bastante nos últimos anos, e não basta mais apenas os perfumes masculinos nacionais serem bem baratos, muito elogiados ou terem “cheiro de rico” para competir com um importado…

É preciso que um dos bons perfumes masculinos nacionais atenda às demandas de acordo com a situação de uso, como alcance e duração da fragrância no corpo. E também que combine com a sua personalidade!

Já que são muitas as opções de perfumes masculinos nacionais (ainda bem!), faço um vídeo sobre cada marca, explicando seus maiores sucessos até os lançamentos mais atuais em perfumes masculinos nacionais. Veja a seguir.

O Boticário é outra gigante brasileira com muitos nomes no portfólio e muitos perfumes masculinos nacionais bastante conhecidos pelo público. O Boticário foi inaugurado em 1977 como uma farmácia de manipulação no centro de Curitiba, pelo farmacêutico Miguel Krigsner. O nome completo era O Boticário – Produtos Naturais, e já seguia essa tradição das marcas brasileiras de beleza de trabalhar com ingredientes vindos da natureza.

O Boticário tem uma história curiosa, por que no primeiro ano de vida abriu uma loja no aeroporto Afonso Pena e com isso que seus produtos começaram a viajar para o Brasil e o mundo nas mãos de comissários e de turistas, o que o levou a abrir logo uma rede de franquias. Foi uma estratégia diferente da Natura, que trabalhava com venda direta e o time de consultoras.

Os seus primeiros perfumes masculinos nacionais já foram descontinuados, como Eros, de 1982, um cítrico bem simples na composição, com um pouco de floral e amadeirado, e Connexion, de 1988, uma fragrância mais terrosa e quente, com patchouli.

Mas a deo-colônia Styletto de 1985 ficou muito mais famosa e dura até hoje. É um fougére, que é essa categoria que é muito caracterizada entre os perfumes masculino nacionais. São muitos os lançamentos desse tipo e muitos são sucesso de venda.

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O Styletto tem essa fragrância aromática, porém mais refrescante, tanto pelos elementos cítricos (limão siciliano, bergamota, laranja…) quanto pelas ervas usadas como tempero (coentro, estragão, alecrim). O nome vem de um pequeno punhal italiano, um objeto masculino que expressa poder e força, e que também dá nome ao sapato feminino de salto alto, o salto stileto.

Os anos 1990 começaram com o lançamento do Quasar, um dos perfumes masculinos nacionais energizantes do Boticário que segue a mesma receita: cítricos, herbais (lavanda, sálvia, gálbano…) e um fundo amadeirado e com cheiro de musgos. Todos os perfumes que eu cito nesse e no outro video tiveram várias variações. Eu falo basicamente dos principais, mas vale também checar as muitas versões que foram lançadas ao longo dos anos… E o Quasar existe até hoje!

De 1994 veio Dimitri, que também teve grande apelo comercial e está disponível até hoje. Bem amadeirado e aromático como manda o roteiro. E de 1997 veio Uomini, também aromático, mas um pouco mais verde, com folhas de limoeiro, manjericão e tomilho. Esse Uomini ganhou uma linha com desodorante, espuma de barbear, pós-barba e sabonete. Dimitri e Uomini esses ainda estão à venda.

Ainda dos anos 1990, foram descontinuadas as linhas de perfumes masculinos nacionais Yang, de 1991; Tuareg, de 1993 (ambos bem conhecidos por suas campanhas); One of Us, de 1997; e Portinari, de 1998 _todas essas são fragrâncias mais amadeiradas. E Acqua Brasilis, de 1998, mais cítrica.

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Nos anos 2000, O Boticário lançou uma série de perfumes masculinos nacionais que duram até hoje, como Arbo, de 2002, que, como o próprio nome indica, é uma fragrância aromática e verde, com começo mentolado (gerânio e hortelã) e cítrico (limão e néroli).

No mesmo ano lançou Egeo, uma novidade de perfumes frutados gourmands, que na versão masculina veio como um aromático oriental com notas herbais de absinto, gálbano e lavanda.

Mas é de 2004 seu grande sucesso, Malbec, a primeira fragrância produzida com álcool vínico no mundo, com processo de fabricação semelhante ao do vinho. Teve como variações outras uvas, como Pinot Noir e Barolo.

Outra novidade dessa época foi Zaad, de 2007, o primeiro eau de parfum masculino da marca que reunia ingredientes exóticos, do patchouli da Indonésia à orquídea das Filipinas.

Em 2008 lançou o perfume Coffee Man, um amadeirado com cheiro da flor do café e a infusão dos próprios grãos, bem marcante. Os três perfumes masculinos nacionais marcam os esforços em perfumaria e no público masculino dessa época de O Boticário.

Já não estão mais à venda dessa época: dois perfume tipo fougére, o Galbe, de 2000, e o Triumph, de 2001, o cítrico Lhotse, de 2002, a fragrância frutada Xtreme, de 2004, e o amadeirado Classic, de 2008.

Dos anos 2010 tem a linha Boticário Men, com tratamento diário de beleza masculina, com produtos para o rosto, corpo, barba e cabelos. Vale citar os perfumes amadeirados Men, de 2015, e Men Only, de 2016.

Dos mais recentes: The Blend Bourbon, outro na linha das bebidas alcoólicas, que conversa bem com o público masculino, de 2019.

E de 2020 tem dois fougéres: Horizonte, e a linha Botica 2014, uma linha premium de perfumes masculinos nacionais que lançaram agora, estou usando o Dark Mint e gostando bastante. Uma surpresa muito boa, sofisticado e bem energizante.

Tem bastante coisa que você lembra aqui? Não esquece de compartilhar o video e assinar os canais. Veja aqui o vídeo sobre os perfumes da Natura.

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