Camisas estampadas de White Lines
White Lines é uma bobagem, uma novelinha fácil de acompanhar em uma maratona de Netflix. É bem mais interessante pelo visual (elenco, figurino e locação) e pelo contexto em que se situa do que pelo próprio enredo de suspense. Sem o menor compromisso com documentação história, faz uma conexão entre duas cidades essenciais para entender a música eletrônica nos anos 1990.
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Primeiro, a solar Ibiza na Espanha, que desde meados dos anos 1980 é um destino de férias de verão para adolescentes europeus, principalmente os britânicos. Por conta da vida noturna vibrante, foi ao longo das décadas se tornando também destino de festeiros do mundo todo. Depois evoluiu para o turismo de luxo, com locações paradisíacas, celebridades e superclubes.
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Foi inspirado nas noites de Ibiza (festas por toda a madrugada com DJs, pista e ecstasy) que os ingleses fundamentaram a cena eletrônica urbana, primeiro em Londres e depois na cinzenta Manchester. Nessa cidade do Norte da Inglaterra, as festas no clube Hacienda foram marcos da cultura clubber.
São de Manchester os protagonistas de White Lines, um grupo de jovens amigos que produzem música eletrônica e levam suas festas para Ibiza, onde fazem seu nome e conquistam fama e dinheiro. Não há nada que faça associação com nomes ou lugares originais, mas a agitação cultural de ambas cidades naquela época se faz presente na motivação de todos eles: festa, festa, festa.
Como em todo resort, camisas estampadas são o uniforme de homens em busca de um look de verão, sempre bem-humorado e pra cima. Às vezes até um pouco bocó (licença poética!). Terminei de assistir com vontade de me vestir assim _nem que seja pra ficar em casa.