Agenda: SP-Arte 2018
Tem bastante coisa pra ver na SP-Arte 2018, Festival Internacional de Arte de São Paulo, que começou na segunda (09.04) e terça (10.04) com o Gallery Night (circuito entre galerias que antecede a abertura) e segue de quarta (11.04) a domingo (15.04) ocupando todo o Pavilhão da Bienal.
A 14ª edição do evento, que é o mais importante do setor na América Latina, reúne galerias de 15 países, performances de longa duração e uma seção dedicada a designers independentes. Visitas guiadas temáticas, lançamentos de livros e ciclo de debates com especialistas, artistas e colecionadores completam a programação.
“Em um cenário de instabilidade econômica do país, a solidez e relevância conquistadas junto ao mercado garante que a SP-Arte continue sendo um destino para galeristas do mundo inteiro”, afirma Fernanda Feitosa, diretora e fundadora da SP-Arte 2018.
Os nomes de destaque das galerias participantes são David Zwirner e Marian Goodman (Nova York), White Cube (Londres), Neugerriemschneider (Berlim) e Kurimanzutto (Cidade do México). Entre as novidades estão as galerias Fragment (Moscou) e Cayón (Madri).
Das brasileiras, as tradicionais Dan, Bergamin & Gomide, Vermelho, A Gentil Carioca, Casa Triângulo, Fortes D’Aloia & Gabriel, Luisa Strina e Millan, e as novatas Adelina, Verve, Base e Mapa, de SP, e a carioca Gaby Indio da Costa.
O espaço “Solo” dedica-se a mostras individuais de artistas contemporâneos, com curadoria de Luiza Teixeira de Freitas. Participam a chilena Lotty Rosenfeld (Isabel Aninat, de Santiago), o suíço Dieter Roth (Zucker Art Books, de Nova York) e os portugueses Horácio Frutuoso e Henrique Pavão, de duas recém-abertas galerias de Lisboa, Balcony e Uma Lulik.
Entre os brasileiros do espaço “Solo”, destaque para a paulistana Marina Weffort (Cavalo, do Rio de Janeiro), o paraibano Martinho Patrício (Superfície, de São Paulo), e a brasiliense Raquel Nava (Portas Vilaseca, do Rio de Janeiro).
No espaço “Repertório”, vemos um recorte da produção contemporânea que passa por aclamados artistas internacionais ainda pouco conhecidos no Brasil e nomes com carreiras historicamente relevantes para a arte brasileira, hoje com menos visibilidade. A curadoria é de Jacopo Crivelli Visconti.
“Design” é um espaço para mobiliários moderno e contemporâneo, luminárias e peças de tapeçaria, seja de nomes em destaques no segmento, independentes ou de antiquários. Participam deste setor: Firma Casa, Etel, Ovo, Hugo França, Jaqueline Terpins, Prototype, Herança Cultural, Micasa, Herman Miller, Passado Composto do Século XX, Ana Neute, Gustavo Bittencourt, Domingos Tótora, Brunno Jahara e Maneco Quinderé.