Ternos da seleção brasileira na Copa

Alisson Becker Fotos Lucas Figueiredo

O empresário e estilista Ricardo Almeida é o nome por trás dos ternos da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol que começa nesta quinta (14.06). Feitos sob medida, os ternos serão usados pela delegação em aparições oficiais durante o campeonato mundial de 2018 na Rússia.

Estão nesse grupo os jogadores e integrantes da comissão técnica, que vestem um costume (blazer e calça) de lã fria. “Quis desenvolver uma modelagem para valorizar o corpo atlético, evidenciando a forma que cada jogador tem de melhor”, explica Ricardo Almeida sobre os ternos da seleção brasileira na Copa.

O tecido dos ternos da seleção brasileira na Copa é composto por fios com duas cores diferentes, uma combinação de azul royal e preto, que revela um novo tom de azul marinho com efeito changeant (termo de moda que descreve quando o pano muda sutilmente a cor conforme a incidência de luz).

No forro do blazer, uma homenagem a todas as conquistas da seleção: uma padronagem de jacquard inspirada no construtivismo russo _estética que sintetiza as imagens em formas geométricas simples_, com taças e os anos que a seleção brasileira foi campeã ao longo da história dos campeonatos mundiais de futebol.

Os jogadores vestem além do costume: camisa azul de colarinho estreito e gravata azul de seda super slim (4 cm); já a equipe técnica usa costume azul com camisa branca e gravata azul de seda de largura 6 cm (cumprimento mais convencional). Veja o desenho técnico dos ternos da seleção brasileira na Copa na galeria abaixo.

Os sapatos de couro tipo brogue foram desenvolvidos na fábrica de Ricardo Almeida em Franca (SP), com solado de EVA, revestimento de neoprene interno como se fosse uma meia. “A intenção era criar um sapato que tivesse o estilo clássico de um sapato social, mas ao mesmo tempo a estética e conforto de um tênis,” descreve Ricardo Almeida.

(Veja aqui um guia com os principais tipos de sapato: brogues, botas e mocassins.)

Os cintos de couro têm nuances de cores feitas com pintura manual e finalização com tratamento especial que escurece algumas áreas, resultando em um degradê em tons marrons e preto.

Ricardo Almeida não foi escolhido por acaso para fazer os ternos da seleção brasileira na Copa. Além de um nome importante na moda, é um bom exemplo de homem de negócios made in Brazil. Tem 37 anos na indústria têxtil, 24 lojas próprias e uma fábrica de 7.800m², com produção própria e um maquinário de alta tecnologia, além de olhar apurado para tecidos de qualidade e um processo de produção ágil (mesmo no segmento personalizado). Que traga sorte!

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