Top 5 do Sebrae

Led N45 0011

Foi uma boa surpresa assistir no SPFW aos desfiles dos participantes do projeto Top 5 do Sebrae, em parceria com o  Instituto Nacional da Moda (In-Mod), de aceleração de pequenos negócios de moda.

Duas das marcas apresentaram looks masculinos: Led (de Minas Gerais) e Kalline (de Santa Catarina). As empresas recebem consultoria de especialistas por um ano, com sugestões de novos caminhos no desenvolvimento de produtos, na estratégia comercial e em comunicação e branding.

“O mundo da moda é composto por micro e pequenos empresários, portanto a nossa finalidade é estar aqui e apoiar o empreendedor. Assim, o Sebrae reintera sua missão, que é qualificar, trazendo as marcas ao SPFW. Nós não ensinamos criatividade, ensinamos as noções de organização econômica e empreendedora”, explica Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae.

Segundo a instituição, o setor possui 1.392.327 de pequenos negócios, o que significa 93% do universo de empresas desse segmento e 61% da geração dos mais de 2,5 milhões de empregos.

Uma das cinco selecionadas do Top 5 do Sebrae, a marca mineira Led apresentou a coleção “Apocalíptica”, que fala da caça às bruxas medieval para tratar sobre o atual cenário do Brasil. Contrastando estampas manuais com materiais sintéticos, como plástico e nylon, Célio Dias rompe com as barreiras de gênero e biótipo ao optar por volumes amplos para não marcar os desenhos do corpo. Fez uma apresentação pra cima, com casacões compridos e acessórios em cartela de cores néon e lindos crochês coloridos de ponto aberto, em longas malhas felpudas.

A catarinense Kalline, que também faz parte do Top 5 do Sebrae, trabalha com couro e mostrou a coleção “Hangar”, em que o estilista Eduardo Rizzotto trabalha com formas que simbolizam abrigo. O desfile apresentou propostas de sobreposições, no masculino finalizadas com o casaco de matelassê em formato de favos (ou bola de futebol!) Este couro vermelho ele chama de holográfico, por conta do efeito visual. Fundada no fim dos anos 1990 como confecção de jaquetas de couro, usa mão de obra local no Sul de Santa Catarina, com parte da matéria-prima vindo do Rio Grande do Sul.

(Fotos: agência Fotosite)

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