Caixas de som na praia

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Participei de uma reportagem de Felipe Mortara para o jornal Estadão, em que falamos da polêmica do verão: as caixas de som na praia ou na piscina. O jornalista conta de um episódio no Rio de Janeiro em que a tecnologia do bluetooth (que não é novidade, mas chegou ao pico de popularidade neste ano) virou ponto de discórdia.

Eu falei como consultor de comportamento e estilo, sobre o direito de se divertir como lhe dá na telha e até que ponto a liberdade de quem quer ouvir música fere a liberdade do outro. “O que costumo fazer quando estou num ambiente com desconhecidos é conversar com as pessoas ao redor antes de ligar. Na praia é mais complicado, mas no clube e na piscina vale perguntar”, expliquei.

“Quem está incomodado com isso é quem acha que vai chegar numa praia e não ouvir nenhum barulho. Tem criança, tia dando risada e bêbado gritando. Não pode se incomodar com qualquer ruído,” lembrei.

Acredito ainda que é importante manter uma distância razoável das outras pessoas e que som muito alto pode até machucar os tímpanos. Mas o que fazer quando se está numa situação incômoda? “O pior que pode acontecer é os dois lados chegarem com pedras na mão. É essencial começar com uma conversa amigável e, na pior das hipóteses, se afastar um pouco.”

Antes de brigar, converse. Esse é o principal mandamento. “‘Oi, será que poderia baixar o som?’ Diga que está com criança. Peça sempre ‘por favor’, ‘com licença’. Não peça para desligar, mas para abaixar. Tudo é negociável!”

Veja aqui a reportagem completa sobre caixas de som na praia e na piscina, no jornal O Estado de São Paulo.

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