4ideias | conforto
Na segunda edição da roda de conversas 4ideias o tema foi conforto, e nosso desejo era repensar a relação com o mundo à volta para fazer com que roupas, acessórios e rituais de beleza e perfumaria nos ajudem a transformar cada ambiente em um momento de escape e relaxamento.
Nos debates deste evento, vimos que as definições do conceito de conforto são relativas (às vezes até ambíguas ou paradoxais), e por isso buscam sempre um equilíbrio: conforto do outro versus pessoal; coletivo ou individual; físico ou mental; casualidade e performance; materiais suaves mas também resistentes…
Conforto pode significar comodidade (proteção, bem-estar, aconchego, agasalho, tranquilidade), mas também alívio (alento, frescor, bálsamo, consolo, auxílio, remédio). Na moda, por significar também: básico, esportivo, funcional, sem apertar, prático, de movimento livre…
Também representa proteção, e eu entrei no mundo da jaqueta acolchoada casulo (tipo Moncler ou Balenciaga) para usar como exemplo de conforto atual. Praticidade é outro aspecto associado a conforto e já mostrei aqui como Z Zegna e Hugo Boss têm renovado a alfaiataria com ternos laváveis na máquina, para vestir o novo homem.
A minha participação girou em torno do guarda-roupa esportivo, do ponto de vista do desempenho, e como roupas e acessórios conectam o estilo masculino com funcionalidade, movimento, respirabilidade e temperatura. E a raiz disso tudo é a Prada Sport dos anos 1990.
E também: roupa de fim de semana (bermudas, sandálias e camisas havaianas), materiais resistentes que protegem (jérsei, jeans e lona). Na apresentação ao vivo, falei também sobre cultura sneaker e o fim das gravatas…
Em seguida, a Fe Resende ensinou bricolagens de estilo para descomplicar o guarda-roupa, a Vânia Goy ofereceu um momento de relaxamento e bem-estar, e Dênis Pagani @1nariz entrou no banho e nas banheiras com óleos essenciais e outras maneiras de aplicar perfumes!
Na terça-feira (28.08) tem um live aberto no Instagram @4.ideias, às 20h, pra gente retomar os conceitos principais e ver se alguém tem mais algo a acrescentar a este debate (se tiver dúvidas, pode mandar antes que a gente responde na hora também).
E o próximo encontro, em 29 de setembro, é sobre como montar acervos inteligentes, com a ideia de ter sempre menos, mas funcionando muito melhor: um núcleo de poucos e bons no guarda-roupa, na prateleira de perfumes e de beleza.
Montar um acervo esperto é se conectar com suas referências internas e filtrar referências de fora, assim só entra o que faz sentido pessoal, trocando impulso por planejamento. Passa por organização também, assim você consegue visualizar, acessar e usar tudo que tem. Topa pensar nisso com a gente?