Meia branca
A meia branca esportiva é uma peça de roupa masculina com várias utilidades: aquece, absorve suor, controla a circulação e sustenta as caneleiras. Mas já faz um tempo que esse meião de cano alto puxado pra cima vem sendo usado também como recurso de estilo, com várias interpretações.
👟 A combinação com tênis branco aponta pra referência original de atletas universitários norte-americanos dos anos 1980.
🎾 Lembra também uniformes esportivos em geral, como skatistas (com bermuda e moletom) ou tenistas (com short e malha de lã).
🕶️ Se for usada com bermuda e camisa estampada com regata por baixo, deixa parecendo um gringo de férias (tipo “Call Me by Your Name”).
👞 Com mocassim e meia escura, colorida ou estampada de cano alto, fica com cara de vovôzinho fashion (tipo Didi Mocó ou Advanced Style…)
☃️ Com sandálias, a meia branca esportiva vira traje de home-office ou auto-quarentena em fim de semana com frio (tipo eu agora de crocs escrevendo esse post.)
Mas pode usar com sapato? Está em todo manual de estilo masculino: não pode usar meia branca com calçados de couro, só com tênis. A regra faz sentido, por que itens esportivos têm finalidades específicas e contrastantes com um mocassim rígido de couro.
🧦 É que na construção de estilo pessoal nem sempre a gente precisa seguir as regras. Fazer exatamente o contrário do que é recomendado é sinal de um comportamento que renega os valores das gerações anteriores.
👨🏻🏫 A questão não é se pode ou não pode, mas qual imagem você quer passar… Com esse tipo de mocassim polido, a meia branca é uma provocação, uma modinha passageira que transcende os oráculos de etiqueta.
🎒 Com bermuda, a meia branca de cano longo passa uma ideia contestadora. Com cáquis ou calça jeans escura faz uma linha colegial.
🎙️ Tem um reflexo de cultura pop também: tanto Elvis Presley quanto Michael Jackson usavam meia branca com sapato pra destacar os movimentos de dança.
👮🏻♂️ Pra resumir: não pode usar meia branca com sapato, mas se quiser pode!
Não podemos nada, mas, se quisermos, podemos tudo, né, amore? 😊
exato! é bom saber e é bom contrariar 🙂